A recente e intensa seca no rio Tapajós trouxe mudanças drásticas à região de Alter do Chão, um dos principais destinos turísticos do Pará. Em contraste com imagens registradas em agosto deste ano, o rio agora praticamente desapareceu diante da vila, mudando completamente a paisagem e o modo de vida local.
"Eu nasci e cresci em Alter do Chão, e nunca vi o rio secar tão rapidamente", expressa Elza Ferreira, uma empresária local.
A escassez de água tem transformado o cotidiano dos habitantes e visitantes. Antes realizada por canoas, a travessia agora é feita a pé pelos turistas, e as embarcações estão abandonadas nas areias da praia.
Os catraieiros, tradicionais barqueiros que conduzem as canoas típicas da região, enfrentam uma realidade preocupante. Com o rio seco, muitos estão sem trabalhar e expressam temores sobre como sustentar suas famílias.
A gravidade da situação levou Santarém, a terceira maior cidade do Pará, a decretar situação de emergência. Sete comunidades ribeirinhas estão isoladas. Antigos caminhos navegáveis do rio Amazonas transformaram-se em vias de terra. Em certos pontos, apenas pequenos córregos remanescentes do que já foi um rio pujante.
Livaldo, um dos moradores, tem percorrido longas distâncias diariamente em busca de água potável. "Começo minha rotina às cinco da manhã, levando água para os vizinhos e para a escola", conta.
A situação tem afetado as aulas, com o transporte escolar sendo interrompido devido às condições do rio.
"A maior preocupação é com as crianças que estão estudando", relata um morador.
Especialistas indicam que a seca dos rios Amazonas e Tapajós deve alcançar seu pico em dezembro. Os prognósticos climáticos para este ano sugerem condições mais severas do que o El Niño de 2015.
"Estamos vendo uma seca muito intensa na Amazônia", alerta a metereologista Luciente Martorano.
Fonte: TV Tapajós
"Eu nasci e cresci em Alter do Chão, e nunca vi o rio secar tão rapidamente", expressa Elza Ferreira, uma empresária local.
A escassez de água tem transformado o cotidiano dos habitantes e visitantes. Antes realizada por canoas, a travessia agora é feita a pé pelos turistas, e as embarcações estão abandonadas nas areias da praia.
Os catraieiros, tradicionais barqueiros que conduzem as canoas típicas da região, enfrentam uma realidade preocupante. Com o rio seco, muitos estão sem trabalhar e expressam temores sobre como sustentar suas famílias.
A gravidade da situação levou Santarém, a terceira maior cidade do Pará, a decretar situação de emergência. Sete comunidades ribeirinhas estão isoladas. Antigos caminhos navegáveis do rio Amazonas transformaram-se em vias de terra. Em certos pontos, apenas pequenos córregos remanescentes do que já foi um rio pujante.
Livaldo, um dos moradores, tem percorrido longas distâncias diariamente em busca de água potável. "Começo minha rotina às cinco da manhã, levando água para os vizinhos e para a escola", conta.
A situação tem afetado as aulas, com o transporte escolar sendo interrompido devido às condições do rio.
"A maior preocupação é com as crianças que estão estudando", relata um morador.
Especialistas indicam que a seca dos rios Amazonas e Tapajós deve alcançar seu pico em dezembro. Os prognósticos climáticos para este ano sugerem condições mais severas do que o El Niño de 2015.
"Estamos vendo uma seca muito intensa na Amazônia", alerta a metereologista Luciente Martorano.
Fonte: TV Tapajós