Um levantamento do Instituto de Economia Agrícola do Governo de São Paulo revela que o preço da picanha teve alta em 2024. O quilo do corte nobre da carne bovina custava, em média, R$ 77,44 em novembro deste ano, um aumento de R$ 9,77 em relação aos R$ 67,67 registrados no mesmo período de 2023.
Especialistas apontam que a alta nos preços foi influenciada por uma combinação de fatores que afetaram tanto a oferta quanto a demanda de carne no mercado. Entre os principais motivos estão as condições climáticas adversas, com seca intensa e temperaturas elevadas, que prejudicaram a recuperação das pastagens e limitaram a disponibilidade de gado. Além disso, a redução no abate de vacas contribuiu para a diminuição da oferta. Após anos de descarte significativo de fêmeas, essa prática foi abandonada em 2024, reduzindo o volume de carne disponível no mercado.
Outro fator determinante foi a alta do dólar, que em 2024 atingiu níveis recordes. Isso tornou as exportações de carne mais atrativas do que o mercado interno, diminuindo a oferta no Brasil. O custo elevado para a importação de insumos para alimentação animal também foi repassado ao consumidor, pressionando ainda mais os preços. Por outro lado, a recomposição de renda, impulsionada por uma economia aquecida e baixos níveis de desemprego, aumentou o poder de compra de parte da população, elevando a demanda por carne e contribuindo para a alta nos preços.
O levantamento também aponta que, considerando os valores nominais (sem ajuste pela inflação), o preço do quilo da picanha aumentou R$ 39 ao longo dos últimos dez anos.
Fonte: Portal Giro
Especialistas apontam que a alta nos preços foi influenciada por uma combinação de fatores que afetaram tanto a oferta quanto a demanda de carne no mercado. Entre os principais motivos estão as condições climáticas adversas, com seca intensa e temperaturas elevadas, que prejudicaram a recuperação das pastagens e limitaram a disponibilidade de gado. Além disso, a redução no abate de vacas contribuiu para a diminuição da oferta. Após anos de descarte significativo de fêmeas, essa prática foi abandonada em 2024, reduzindo o volume de carne disponível no mercado.
Outro fator determinante foi a alta do dólar, que em 2024 atingiu níveis recordes. Isso tornou as exportações de carne mais atrativas do que o mercado interno, diminuindo a oferta no Brasil. O custo elevado para a importação de insumos para alimentação animal também foi repassado ao consumidor, pressionando ainda mais os preços. Por outro lado, a recomposição de renda, impulsionada por uma economia aquecida e baixos níveis de desemprego, aumentou o poder de compra de parte da população, elevando a demanda por carne e contribuindo para a alta nos preços.
O levantamento também aponta que, considerando os valores nominais (sem ajuste pela inflação), o preço do quilo da picanha aumentou R$ 39 ao longo dos últimos dez anos.
Fonte: Portal Giro


