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Professor é preso sob suspeita de integrar facção criminosa e aliciar alunos para o crime em MT
O professor de matemática da rede estadual de Sorriso foi preso em flagrante na última segunda-feira (17/3), sob suspeita de integrar o Comando Vermelho (CV) e incitar estudantes a cometer sequestros, torturas e ataques contra colegas. As investigações ganharam força após três menores serem resgatados em uma área de mata na região, onde, segundo relatos, corriam risco de morte.


Foto: Reprodução

Um professor de matemática da rede estadual de Sorriso, Mato Grosso, foi preso em flagrante na última segunda-feira (17/3), suspeito de integrar o Comando Vermelho (CV) e incitar estudantes a cometer sequestros, torturas e ataques contra colegas. A identidade do docente, que teve o cargo exonerado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), não foi divulgada. A investigação aponta ainda indícios de assédio sexual a alunos de 13 a 15 anos, com promessas de benefícios acadêmicos em troca de favores.

O caso veio à tona após quatro estudantes, entre 12 e 14 anos, serem rendidos e sequestrados por colegas na escola Mário Spinelli. Segundo a Polícia Civil, as vítimas teriam comentado sobre a suposta ligação do professor com a facção, o que motivou o docente a ordenar um "salve" (vingança) contra eles. Uma das adolescentes envolvidas no sequestro foi apreendida e confirmou à polícia ter agido sob coerção do educador. Os alunos resgatados relataram à autoridade policial que o professor oferecia apoio acadêmico, anulação de faltas e boas notas a estudantes aliciados.

De acordo com o delegado Bruno França, responsável pelo caso, o docente já era monitorado por suspeitas de vínculo com o CV. As investigações ganharam força após três menores serem resgatados em uma área de mata na região, onde, segundo relatos, corriam risco de morte. A polícia também apura denúncias de que o professor assediava sexualmente alunos, supostamente trocando vantagens como dinheiro, drogas e aprovação escolar por contatos íntimos.

A Seduc-MT informou que determinou o afastamento imediato do professor e está realizando ações psicossociais com a comunidade escolar. "A pasta repudia qualquer conduta ilegal e está colaborando com as autoridades", afirmou em nota. O caso segue sob sigilo, com a identidade dos menores envolvidos preservada.

O docente permanece preso, à disposição da Justiça, respondendo por organização criminosa, sequestro, tortura e assédio sexual. A polícia não descarta novas prisões, já que outros estudantes podem ter participado dos crimes.
  Fonte: Portal Giro

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