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Condenado por canibalismo reaparece como pastor em vídeo gravado na prisão; "nova criatura em Cristo".
A gravação, publicada nas redes sociais, foi feita na Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife — unidade que foi desativada neste ano.

Condenado por um dos casos mais brutais da história recente do Brasil, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, conhecido por integrar o trio que ficou nacionalmente conhecido como os "Canibais de Garanhuns", voltou a ganhar visibilidade após aparecer em um vídeo gravado dentro de uma unidade prisional se apresentando como pastor evangélico.

A gravação, publicada nas redes sociais, foi feita na Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife - unidade que foi desativada neste ano. Nas imagens, Jorge é visto com um violão nas costas, enquanto declara que passou por uma transformação espiritual e hoje atua como uma "nova criatura em Cristo".

"Um dia, um missionário me disse que Deus tinha uma coisa para mim e que eu iria começar a trabalhar para Deus", afirmou ele no vídeo, onde é chamado de "novo Beltrão" por um diácono identificado como Rodrigo Gracino, responsável pela filmagem e divulgação do conteúdo.

Jorge Beltrão cumpre pena atualmente no Presídio Policial Penal Leonardo Lago, no Complexo Prisional do Curado, na zona oeste da capital pernambucana. Suas duas companheiras, Isabel Cristina e Bruna Cristina, também continuam presas.

O caso que levou os três à prisão veio à tona em 2012, após denúncias e investigações revelarem uma série de assassinatos de mulheres no município de Garanhuns, em Pernambuco. Os corpos das vítimas eram utilizados para a produção de empadas com carne humana, vendidas na região.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária de Pernambuco (Seap) informou que oferece assistência religiosa nas unidades prisionais do Estado, respeitando as crenças individuais dos detentos.

O órgão afirmou ainda que o trabalho é conduzido por representantes de diversas denominações religiosas, com foco no apoio emocional, espiritual e social aos internos.
 

Fonte: Metropóles 

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