Jadielle Soares procurou a redação do Portal Giro para denunciar um suposto caso de negligência médica ocorrido durante o parto de sua filha no Hospital Municipal de Itaituba. Segundo ela, o parto aconteceu há 29 dias e a bebê faleceu quatro dias depois em decorrência de complicações que, conforme seu relato, poderiam ter sido evitadas. A gestante afirma que teve uma gravidez saudável, com pré-natal e exames em dia, e que sua filha era considerada perfeita até os momentos finais da gestação.
Jadielle relatou que deu entrada na unidade às 23h30 do dia 29 de Junho e a bolsa rompeu às 02h30 do dia 30, a bebê nasceu às 10h30 da manhã. Uma semana antes, uma ultrassonografia já havia apontado níveis baixos, mas ela foi liberada para casa. Mesmo sem evolução no trabalho de parto, a equipe médica teria negado a realização de uma cesárea e insistido no parto normal, afirmando que ela estaria se recusando a sentir dor. Durante o procedimento, os batimentos cardíacos da bebê estariam baixos, mas a tentativa de parto normal continuou.
A bebê nasceu sem reações, movimentos ou choro. Jadielle afirma que o médico responsável não estava presente e que o profissional que tentou reanimar a criança demonstrou despreparo, sem conseguir realizar a intubação corretamente. A pediatra teria chegado minutos depois, levando a recém-nascida à UCI. Posteriormente, a bebê foi transferida ao Hospital Regional, mas não resistiu. Segundo a mãe, a causa da morte foi asfixia por ingestão de mecônio, o que provocou infecção e falta de oxigênio no cérebro.
A mãe afirma que houve imprudência e negligência da equipe por ignorar sinais claros de risco. Ela ainda contou que outra paciente, em situação semelhante, passou por cesárea poucas horas depois. Até o momento, o Hospital Municipal não se pronunciou. O Portal Giro segue acompanhando o caso e permanece aberto a esclarecimentos por parte da unidade ou dos profissionais envolvidos.
Fonte: Portal Giro