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Em audiência, Justiça decide que bebê de mãe com 10 filhos continue em abrigo em Santarém
A decisão mantém a perda da guarda. As duas crianças mais velhas ficaram com o pai, enquanto a bebê aguarda definição sobre adoção.


Mãe de 10 filhos ao lado da casa simples onde vive, no bairro Ipanema, em Santarém. Justiça manteve decisão que mantém a filha bebê em abrigo; Elizângela luta para reformar a moradia e reaver a guarda.

A Justiça de Santarém, oeste do Pará, decidiu retirar a guarda de três filhos da doméstica Elizângela, mãe de 10 crianças, por considerar que a residência onde a família vive não oferece condições mínimas de higiene e segurança. Duas das crianças, as mais velhas, ficaram com o pai, enquanto a filha mais nova, um bebê, foi levada para um abrigo e aguarda decisão sobre adoção.
 
Segundo Elizângela, a decisão foi influenciada por uma publicação que ela fez nas redes sociais. 
 
"Eles não gostaram da postagem, do meu vídeo. Disseram que era para eu despublicar da mídia. Perdi a guarda das crianças", afirmou.
 
A mãe conta que foi informada de que a família que vai acolher o bebê será provisória, e que poderá reaver a guarda caso consiga reformar a casa e oferecer segurança e conforto à filha.
 
 "O advogado disse que, quando eu organizar a casa e eles virem que posso dar um bom conforto, devolvem a guarda. O juiz quer isso com urgência", disse. 
 
A Justiça alegou que a retirada das crianças ocorreu porque as condições atuais de moradia colocam em risco a saúde delas. O imóvel, localizado no bairro Ipanema, é de madeira, com chão de areia, sem energia elétrica há quatro meses, e foi classificado como área de risco.
 
O caso já havia gerado comoção anteriormente, quando Elizângela relatou que não recebeu acompanhamento prévio do Conselho Tutelar e pediu ajuda para reformar a casa. 
 
O CRAS, no entanto, afirmou que equipes visitaram a residência cinco vezes, mas não encontraram a mãe em casa, e garantiu que acompanha a situação para inseri-la em programas sociais.
 
Enquanto tenta reverter a decisão judicial com apoio de um advogado voluntário, Elizângela reforça o pedido de ajuda para reconstruir a casa e poder reunir novamente os filhos.

Fonte: Giro Portal 


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