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Em áudio, ex-delegado-geral de SP executado a tiros disse que vivia sem proteção: "Eu não tenho estrutura nenhuma"
Ruy Ferraz Fontes concedeu entrevista há cerca de duas semanas a um podcast da CBN e do jornal O Globo. Crime aconteceu nesta segunda (15), em Praia Grande, no litoral paulista.


Foto: Reprodução

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros na segunda-feira (15), disse em entrevista a um podcast da CBN e do jornal O Globo que ainda não foi ao ar, que vivia sozinho em Praia Grande, no litoral paulista, sem qualquer proteção ou estrutura de segurança. A conversa aconteceu há duas semanas.
 

"Meu nome é Ruy Ferraz Fontes. Desde 2002, fui encarregado de fazer investigações relacionadas com o crime organizado e, especificamente, com relação ao PCC. Eu não tenho... eu tenho proteção de quê? Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, eu não tenho estrutura nenhuma, não tenho estrutura nenhuma...", diz trecho do áudio.

O ex-delegado-geral atuou há mais de 20 anos na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e no combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado. Foram mais de 40 anos na polícia.

A investigação tem duas suspeitas principais para a motivação do crime:
 
  • Vingança em razão da atuação histórica de Ruy Fontes contra os chefes do PC
  • Reação de criminosos contrariados pela atuação dele à frente de Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande
Ele estava aposentado da corporação e assumiu, em janeiro de 2023, a Secretaria de Administração de Praia Grande.

Ruy Ferraz sofreu uma emboscada enquanto dirigia o seu carro na cidade litorânea. Câmeras de segurança gravaram o momento em que criminosos em um carro perseguem o veículo da vítima, que bate em um ônibus. Em seguida, o grupo desembarca do automóvel e atira em Ruy.

O governador Tarcísio de Freitas determinou mobilização total da polícia com a criação de uma força-tarefa para identificar os assassinos.

A força-tarefa, segundo Tarcísio, envolverá o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), principalmente. Ambos os departamentos contam com policiais que têm muitos informantes no crime organizado e que podem ajudar a elucidar a execução de Ruy.

Fonte:G1   

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