O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros na segunda-feira (15), disse em entrevista a um podcast da CBN e do jornal O Globo que ainda não foi ao ar, que vivia sozinho em Praia Grande, no litoral paulista, sem qualquer proteção ou estrutura de segurança. A conversa aconteceu há duas semanas.
A investigação tem duas suspeitas principais para a motivação do crime:
Ruy Ferraz sofreu uma emboscada enquanto dirigia o seu carro na cidade litorânea. Câmeras de segurança gravaram o momento em que criminosos em um carro perseguem o veículo da vítima, que bate em um ônibus. Em seguida, o grupo desembarca do automóvel e atira em Ruy.
O governador Tarcísio de Freitas determinou mobilização total da polícia com a criação de uma força-tarefa para identificar os assassinos.
A força-tarefa, segundo Tarcísio, envolverá o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), principalmente. Ambos os departamentos contam com policiais que têm muitos informantes no crime organizado e que podem ajudar a elucidar a execução de Ruy.
Fonte:G1
O ex-delegado-geral atuou há mais de 20 anos na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e no combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado. Foram mais de 40 anos na polícia."Meu nome é Ruy Ferraz Fontes. Desde 2002, fui encarregado de fazer investigações relacionadas com o crime organizado e, especificamente, com relação ao PCC. Eu não tenho... eu tenho proteção de quê? Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje, eu não tenho estrutura nenhuma, não tenho estrutura nenhuma...", diz trecho do áudio.
A investigação tem duas suspeitas principais para a motivação do crime:
- Vingança em razão da atuação histórica de Ruy Fontes contra os chefes do PC
- Reação de criminosos contrariados pela atuação dele à frente de Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande
Ruy Ferraz sofreu uma emboscada enquanto dirigia o seu carro na cidade litorânea. Câmeras de segurança gravaram o momento em que criminosos em um carro perseguem o veículo da vítima, que bate em um ônibus. Em seguida, o grupo desembarca do automóvel e atira em Ruy.
O governador Tarcísio de Freitas determinou mobilização total da polícia com a criação de uma força-tarefa para identificar os assassinos.
A força-tarefa, segundo Tarcísio, envolverá o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), principalmente. Ambos os departamentos contam com policiais que têm muitos informantes no crime organizado e que podem ajudar a elucidar a execução de Ruy.
Fonte:G1