Ao menos doze pessoas foram mortas em um ataque a tiros na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, neste domingo (14).
Ao menos 29 outras pessoas ficaram feridas, incluindo dois policiais. Um dos atiradores morreu e um segundo suspeito está em estado crítico, segundo a polícia.
O premier Chris Minns (chefe de governo local) afirmou que o ataque foi "planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney".
O que deveria ter sido uma "noite de paz e alegria" foi "despedaçado" por um "ataque horrível e maligno", disse ele.
O primeiro-ministro Anthony Albanese disse que se tratou de "um ato de antissemitismo maligno, terrorismo que atingiu o coração da nossa nação", acrescenta.
Albanese afirmou ainda que não há lugar para esse "ato vil de violência e ódio".
Imagens de vídeo parecem mostrar dois supostos atiradores, ambos vestidos de preto, disparando em direção à praia de Bondi a partir de uma ponte. Vários tiros podem ser ouvidos, com sirenes da polícia ao fundo.
O ataque aconteceu em uma área movimentada e lotada na parte norte da praia de Bondi.
O comissário de polícia Mal Lanyon afirma que haverá uma "investigação significativa" liderada pela unidade antiterrorismo.
Uma testemunha que falou com a BBC descreveu ter corrido com seus filhos de um evento de Hanukkah, um festival judaico, que estava sendo realizado na praia quando o ataque começou.
Pelo menos 200 pessoas participaram do evento, que contou com música e diversas atividades.
O evento foi realizado em uma área gramada atrás da praia, perto de uma passarela que as pessoas podiam usar para atravessar até a praia - e que os atiradores aparentemente usaram como ponto de observação.
Havia uma barreira de metal instalada ao redor do evento, e as pessoas tinham que entrar e sair por um portão com o que parecia ser uma revista de bolsas, mas a segurança parecia mínima no geral.
Ataque mais mortal desde 1996
Este ataque tornou-se o ataque mais mortal neste país desde o ataque de Port Arthur.
Em 1996, 35 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas quando um atirador solitário abriu fogo em um local histórico na Tasmânia.
Esse ataque foi um ponto de inflexão, levando o governo a introduzir algumas das medidas de controle de armas mais rígidas do mundo.
Houve um programa de recompra de armas e um aumento nas verificações dos proprietários, e os ataques diminuíram radicalmente.
Desde então, houve apenas alguns tiroteios em massa, a maioria deles atos de violência doméstica - não ataques em locais públicos como o de hoje.
Fonte: BBC
Ao menos 29 outras pessoas ficaram feridas, incluindo dois policiais. Um dos atiradores morreu e um segundo suspeito está em estado crítico, segundo a polícia.
O premier Chris Minns (chefe de governo local) afirmou que o ataque foi "planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney".
O que deveria ter sido uma "noite de paz e alegria" foi "despedaçado" por um "ataque horrível e maligno", disse ele.
O primeiro-ministro Anthony Albanese disse que se tratou de "um ato de antissemitismo maligno, terrorismo que atingiu o coração da nossa nação", acrescenta.
Albanese afirmou ainda que não há lugar para esse "ato vil de violência e ódio".
Imagens de vídeo parecem mostrar dois supostos atiradores, ambos vestidos de preto, disparando em direção à praia de Bondi a partir de uma ponte. Vários tiros podem ser ouvidos, com sirenes da polícia ao fundo.
O ataque aconteceu em uma área movimentada e lotada na parte norte da praia de Bondi.
O comissário de polícia Mal Lanyon afirma que haverá uma "investigação significativa" liderada pela unidade antiterrorismo.
Uma testemunha que falou com a BBC descreveu ter corrido com seus filhos de um evento de Hanukkah, um festival judaico, que estava sendo realizado na praia quando o ataque começou.
Pelo menos 200 pessoas participaram do evento, que contou com música e diversas atividades.
O evento foi realizado em uma área gramada atrás da praia, perto de uma passarela que as pessoas podiam usar para atravessar até a praia - e que os atiradores aparentemente usaram como ponto de observação.
Havia uma barreira de metal instalada ao redor do evento, e as pessoas tinham que entrar e sair por um portão com o que parecia ser uma revista de bolsas, mas a segurança parecia mínima no geral.
Ataque mais mortal desde 1996
Este ataque tornou-se o ataque mais mortal neste país desde o ataque de Port Arthur.
Em 1996, 35 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas quando um atirador solitário abriu fogo em um local histórico na Tasmânia.
Esse ataque foi um ponto de inflexão, levando o governo a introduzir algumas das medidas de controle de armas mais rígidas do mundo.
Houve um programa de recompra de armas e um aumento nas verificações dos proprietários, e os ataques diminuíram radicalmente.
Desde então, houve apenas alguns tiroteios em massa, a maioria deles atos de violência doméstica - não ataques em locais públicos como o de hoje.
Fonte: BBC