Barbalho informou que a vacina é segura e que as crianças precisam ser imunizadas. O governador não citou se o estado deve exigir prescrição médica para a vacinação.
"Confiamos na ciência e vamos seguir respeitando o trabalho da Anvisa e o posicionamento do Conass. Precisamos continuar salvando vidas!", afirmou em rede social.

Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que "não há quantidade de mortes de crianças que justifique a adoção de uma ação emergencial de vacinação infantil contra a Covid". Mas os números de mortes por Covid contrariam a declaração do presidente.
Desde o início da pandemia, a doença causou 2,5 mil mortes de pessoas de 0 a 19 anos, das quais 301 crianças de 5 a 11 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Além disso, o coronavírus pode causar em crianças, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que já teve mais de 1,4 mil casos e 85 mortes notificadas no país.
Para Bolsonaro, há "desconfiança" e uma "interrogação enorme" em relação a supostos efeitos colaterais da aplicação de vacinas contra a Covid em crianças.
"Eu tenho uma filha de 11 anos. É uma vacina nova. Não está havendo morte de crianças que justifique algo emergencial. Tem outros interesses. Entra a desconfiança nisso tudo. Essa desconfiança, essa interrogação enorme que existe aí. Efeitos colaterais existem ou não existem? Quais são? Miocardite, entre outros", declarou.
O presidente deu a declaração durante uma entrevista no Palácio da Alvorada, após encontro com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, durante o qual assinou o acordo de inclusão do estado no Regime de Recuperação Fiscal.
Fonte: G1 Pará