O Boto Tucuxi foi o responsável por abrir as apresentações da noite deste sábado (20), no Lago dos Botos, em Alter do Chão, distrito de Santarém. A agremiação trouxe para a arena uma celebração da ancestralidade, exaltando a história e a resistência do povo Borari, um dos guardiões da tradição local.
Seguindo o regulamento do Festival dos Botos, que prevê entre 1h30 e 2h de espetáculo, o Tucuxi apresentou um enredo marcado pela valorização da floresta, das águas sagradas e da cultura popular amazônica.
Um dos momentos mais aguardados foi a entrada do apresentador Daniel Castro, que surgiu em uma alegoria representando a lua e o deus Jacy. A encenação destacou a fartura, a força da floresta e a importância da preservação ambiental, elementos defendidos ao longo da manifestação folclórica do Sairé.
O espetáculo também contou com a chegada do Cantador, que veio conduzido pelo pássaro surucuá, espécie típica da Amazônia. Na sequência, o público acompanhou a apresentação de Elison Sousa, que representou o curandeiro (item 5), trazendo elementos da espiritualidade indígena.
Outro destaque foi a participação de Lara Thaís, Rainha do Lago Verde (item 9), que encantou com uma entrada cheia de beleza e coreografia. Já Breno Tavares deu vida ao Boto-Homem (item 7), surgindo em uma alegoria iluminada, interpretando a lenda do boto que se transforma em homem para seduzir mulheres.
Com enredo, coreografias e alegorias grandiosas, o Tucuxi abriu a disputa e reforçando sua ligação com as raízes amazônicas e a identidade do povo Borari.
Boto Cor de Rosa encanta com homenagem aos catraeiros em Alter do Chão
Após a apresentação do Tucuxi, foi a vez do Boto Cor de Rosa entrar na arena do Lago dos Botos. A agremiação enfrentou atraso por conta da dificuldade em conduzir as estruturas alegóricas até o local, devido a fios de alta tensão que impediam a passagem. Superado o contratempo, o espetáculo começou em grande estilo, com a entrada triunfal do apresentador Theo Neves.
O tema escolhido para este ano foi "Catraia: Encantaria do Atravessar", uma homenagem aos catraeiros que há gerações realizam a travessia de moradores, visitantes e turistas da orla de Alter do Chão até a Ilha do Amor. A cenografia trouxe referências marcantes, como a igreja de Nossa Senhora da Saúde e a Catedral, que se tornaram parte do enredo.
Entre os destaques da apresentação esteve Susane Mina, concorrendo ao item 6 como Rainha do Artesanato. Sua participação valorizou o trabalho manual e a tradição dos artesãos do povo Borari. Já o Cantador, interpretado por André Bento, inovou ao se apresentar acompanhado de um intérprete de Libras, promovendo inclusão no espetáculo.
O grupo musical Suraras do Tapajós, formado por mulheres Borari, também subiu ao palco, mostrando a força, resistência e resiliência da mulher indígena por meio da música.
A entrada da Cabocla Borari, representada por Mariane Pinheiro, surpreendeu o público com uma alegoria em forma de jacaré gigante, animal típico da Amazônia, que simbolizou a força e a luta pela sobrevivência.
Outro momento marcante foi a chegada do Boto-animal, apresentado em uma alegoria inspirada em um peixe puraquê gigante, além da performance do Boto-homem, que surgiu em cena para sua evolução no Lago dos Botos.
A noite também reservou uma despedida emocionante: Maria Eulália, Rainha do Sairé pelo Boto Cor de Rosa, fez uma apresentação apoteótica que marcou sua saída do item. Sua performance foi aplaudida de pé e emocionou o público, coroando sua trajetória no festival.
A apresentação ainda contou com a presença de figuras importantes da cultura local, como a Cacica Dona Nega e o presidente dos Carrapitos de Alter do Chão, reforçando a ligação do espetáculo com as lideranças tradicionais e comunitárias da vila.
Fonte: Giro Portal
Seguindo o regulamento do Festival dos Botos, que prevê entre 1h30 e 2h de espetáculo, o Tucuxi apresentou um enredo marcado pela valorização da floresta, das águas sagradas e da cultura popular amazônica.
Um dos momentos mais aguardados foi a entrada do apresentador Daniel Castro, que surgiu em uma alegoria representando a lua e o deus Jacy. A encenação destacou a fartura, a força da floresta e a importância da preservação ambiental, elementos defendidos ao longo da manifestação folclórica do Sairé.
O espetáculo também contou com a chegada do Cantador, que veio conduzido pelo pássaro surucuá, espécie típica da Amazônia. Na sequência, o público acompanhou a apresentação de Elison Sousa, que representou o curandeiro (item 5), trazendo elementos da espiritualidade indígena.
Outro destaque foi a participação de Lara Thaís, Rainha do Lago Verde (item 9), que encantou com uma entrada cheia de beleza e coreografia. Já Breno Tavares deu vida ao Boto-Homem (item 7), surgindo em uma alegoria iluminada, interpretando a lenda do boto que se transforma em homem para seduzir mulheres.
Com enredo, coreografias e alegorias grandiosas, o Tucuxi abriu a disputa e reforçando sua ligação com as raízes amazônicas e a identidade do povo Borari.
Boto Cor de Rosa encanta com homenagem aos catraeiros em Alter do Chão
Após a apresentação do Tucuxi, foi a vez do Boto Cor de Rosa entrar na arena do Lago dos Botos. A agremiação enfrentou atraso por conta da dificuldade em conduzir as estruturas alegóricas até o local, devido a fios de alta tensão que impediam a passagem. Superado o contratempo, o espetáculo começou em grande estilo, com a entrada triunfal do apresentador Theo Neves.
O tema escolhido para este ano foi "Catraia: Encantaria do Atravessar", uma homenagem aos catraeiros que há gerações realizam a travessia de moradores, visitantes e turistas da orla de Alter do Chão até a Ilha do Amor. A cenografia trouxe referências marcantes, como a igreja de Nossa Senhora da Saúde e a Catedral, que se tornaram parte do enredo.
Entre os destaques da apresentação esteve Susane Mina, concorrendo ao item 6 como Rainha do Artesanato. Sua participação valorizou o trabalho manual e a tradição dos artesãos do povo Borari. Já o Cantador, interpretado por André Bento, inovou ao se apresentar acompanhado de um intérprete de Libras, promovendo inclusão no espetáculo.
O grupo musical Suraras do Tapajós, formado por mulheres Borari, também subiu ao palco, mostrando a força, resistência e resiliência da mulher indígena por meio da música.
A entrada da Cabocla Borari, representada por Mariane Pinheiro, surpreendeu o público com uma alegoria em forma de jacaré gigante, animal típico da Amazônia, que simbolizou a força e a luta pela sobrevivência.
Outro momento marcante foi a chegada do Boto-animal, apresentado em uma alegoria inspirada em um peixe puraquê gigante, além da performance do Boto-homem, que surgiu em cena para sua evolução no Lago dos Botos.
A noite também reservou uma despedida emocionante: Maria Eulália, Rainha do Sairé pelo Boto Cor de Rosa, fez uma apresentação apoteótica que marcou sua saída do item. Sua performance foi aplaudida de pé e emocionou o público, coroando sua trajetória no festival.
A apresentação ainda contou com a presença de figuras importantes da cultura local, como a Cacica Dona Nega e o presidente dos Carrapitos de Alter do Chão, reforçando a ligação do espetáculo com as lideranças tradicionais e comunitárias da vila.
Fonte: Giro Portal